Dicas e Receitas

Bem-vindo ao canal de notícias da Camomila Nutrição.

Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • Influência dos pais na alimentação infantil

    Publicado em 06/11/2015

    A infância é o período onde ocorre a formação dos hábitos alimentares e o comportamento dos pais influencia de forma decisiva no modo como as crianças lidam com a própria alimentação, afetando principalmente suas preferências, que está diretamente relacionada com a cultura do ambiente em que a criança vive.


    A melhor forma de educá-las é tomando atitudes que sirvam de exemplo, como oferecer alimentos saudáveis sem forçar o consumo, realizar as refeições na mesa, evitar o consumo de fast-food, pratos e comidas prontas e nunca usar alimentos não saudáveis, como doces, para “presentear” os filhos pelo bom comportamento, pois acaba estimulando seu consumo, contribuindo para a obesidade infantil.

    Portanto, é importante que os pais recebam orientações nutricionais desde o nascimento da criança, favorecendo o processo de educação alimentar, bem como a necessidade de mudanças comportamentais.

     

    Faça à diferença na alimentação do seu pequeno começando por você!

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  • Fim das férias escolares! Chegou a hora de retomar a rotina de estudos e horários

    Publicado em 27/07/2015

    Recuperar a rotina de horários é a questão chave para este momento.   É interessante fazer um quadro com os horários das atividades semanais, isso ajuda a criança a se organizar à nova rotina.   Antecipar a retomada dos horários de dormir e acordar é uma dica bacana que auxilia no bom desempenho escolar da criança, além de evitar que ela fique irritada ou mal humorada logo no primeiro dia de aula.     Com a readaptação dos horários, o resgate das regras na alimentação acaba sendo conseqüência do volta às aulas.
     

    Os pais e a própria escola possuem papel fundamental nesta missão.


      É sempre importante reforçar que o café da manhã é a refeição mais importante! Nunca leve seu filho para a escola sem esta refeição! (Já falamos sobre isso aqui).     Já na escola, recomende ao seu filho a evitar o jejum prolongado. Reforce a necessidade da alimentação na hora do lanche:
     
    • Seu filho leva o lanche de casa?
          Negocie com a criança a montagem da lancheira, isso a desperta para melhores escolhas. Atenção com a higienização das lancheiras e garrafas térmicas.
      Certifique-se de mandar um alimento fonte de carboidrato (pães, biscoitos, bolos, cereais – prefira as opções integrais); uma fonte de vitaminas e minerais (frutas frescas/secas ou vegetais que seu filho gosta. Se quiser estimular o consumo de novas opções, invista em cortadores em diversos formatos); Hidratação: preferencialmente água, água aromatizada, água de coco ou bebidas sem açúcar. Saiba mais sobre como montar a lancheira aqui.  
     
    • Seu filho compra na cantina? Ou come o que a escola oferece?
            Cobre da escola a mesma excelência na cantina que exige na qualidade do ensino. Visite a cantina da escola, observe também as condições higiênico-sanitárias dos alimentos, conheça o cardápio e os preços, pressione pelo banimento de opções pouco nutritivas (refrigerantes, frituras, alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans, açúcar, sódio). Ensine os filhos a lerem os rótulos das embalagens dos alimentos e controle os gastos dos filhos na cantina.  
     

    Aproveite o período de volta às aulas para reavaliar a alimentação que a escola oferece aos seus filhos!

     
      Em casa, a alimentação também deve seguir regras para garantir a retomada da rotina:      
    • Defina horários para alimentação;
    • Cuide para que seu filho coma sem exageros, com pequenos intervalos entre as refeições;
    • Faça as refeições em família e diminua a frequência de refeições fora de casa;
    • Diminua as distrações durante a refeição (sem TV, tablet, celular);
    • Retome o consumo de vegetais;
    • Controle o consumo de bebidas e preparações açucaradas;
    • Dê o exemplo e siga as regras você também!

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  • Bem-vindo, Inverno!

    Publicado em 19/06/2015

    INVERNO, ALIMENTAÇÃO E IMUNIDADE


      Quais os cuidados que devemos ter com a alimentação no inverno? Durante o inverno, ocorre um gasto energético maior, pois o organismo demanda maior energia para a produção de calor a fim de manter a temperatura corporal por volta dos 36º C ou 37º C. Como conseqüência, para compensar esse gasto energético, é necessária uma ingestão maior de calorias e, por isso, sentimos mais fome.
      Para não cair em armadilhas e ganhar uns quilinhos extras nesta época, é necessário ter atenção à alimentação.
      Nos meses frios, é importante manter uma dieta equilibrada e garantir na rotina alimentar opções saudáveis para balancear com os pratos calóricos, típicos desta estação. Assim, frutas, verduras, legumes e carboidratos integrais (pães, torradas, biscoitos, cereais) devem estar sempre presentes no dia-a-dia, não apenas para manter um peso saudável, mas, também, para evitar elevação nos níveis de LDL, por exemplo, devido à maior ingestão de alimentos gordurosos.  
      Além dos cuidados com o ganho de peso gerado pelo aumento do apetite, o inverno também caracteriza-se pela maior incidência de gripes, resfriados e doenças respiratórias, por isso, manter uma alimentação equilibrada é fundamental para proteger o organismo. Deficiências de proteínas, vitaminas e minerais, por exemplo, podem levar a um sistema imunológico debilitado.  
     

    Por isso, a Camomila selecionou algumas dicas de ouro para turbinar o seu sistema imunológico nesta época:

     
    • Aumente o consumo de gengibre, pois este possui importante ação bactericida, além de ser fonte de vitaminas C e do complexo B.
     
    • Inclua cogumelos na sua rotina alimentar, pois eles estimulam a produção de células de defesa.
     
    • Garanta o consumo diário de frutas cítricas, pois elas possuem importante ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias. Excelentes para o bom funcionamento do sistema imune.
     
    • Incorpore as castanhas no seu dia a dia. Elas são ricas em zinco, selênio e vitamina E, antioxidantes que turbinam nosso sistema de defesa.
     
    • Vegetais verdes escuros para o almoço e jantar. Rúcula, brócolis, couve, espinafre, couve de Bruxelas, as opções são variadas. Esses vegetais atuam na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções.
     
    • Iogurte para os lanches. Rico em lactobacilos que melhoram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.
     
      Estas dicas ajudam a prevenir algumas doenças típicas da estação? Uma dieta adequada possibilita que o sistema imunológico desempenhe corretamente suas funções e proteja nosso organismo de maneira satisfatória.
      Não existe alimento milagroso, pois eles não tratam diretamente a gripe, o que eles fazem é atuar em conjunto com o sistema imunológico, por isso a recomendação de uma alimentação completa e balanceada. O ideal é a variedade no consumo destes alimentos.  
      Adianta tomar vitamina C? É necessário ter cautela com suplementos de vitamina C, pois a alimentação, por si só, já satisfaz nossas necessidades diárias deste micronutriente, assim, o excesso advindo desses suplementos pode aumentar os riscos de cálculos renais. Doses medicamentosas apenas com prescrição médica!  
      Além disso, veja algumas dicas comportamentais que podem atuar como fortalecedores do nosso sistema de defesa:  
     
    • Evite estresses;
     
    • Durma bem;
     
    • Beba muita água (a água evita a desidratação e auxilia reduzindo o período de infecções e febre, além de prevenir o ressecamento do nariz e garganta. Chás podem ser uma boa pedida para alcançar a recomendação de consumo diária);
     
    • Mantenha bons hábitos de higiene.

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  • Mês de Junho é mês de Festa Junina!

    Publicado em 19/06/2015

    Existem duas explicações para o termo Festa Junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que esta festa homenageia São João, nascido em 24 de junho.
      O fato é que toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos que fazem parte da tradição e cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Dependendo da região onde é realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar com a cultura da localidade.
        Nessa data, o milho está em evidência em nossas plantações, sendo a base de muitas preparações consumidas nas festas juninas como: milho verde cozido, pipoca, curau, pamonha, canjica, bolo de milho. O amendoim também tem destaque nesta época, por isso, são presenças garantidas em qualquer festa: amendoim torrado e salgado, pé de moleque, paçoca, cajuzinho.
        São várias as opções para se fazer uma boa festa junina! Arroz doce, biscoito de polvilho, batata doce assada, cocada, doce de batata doce, maria mole, pinhão, vinho quente e quentão (bebida a base de gengibre, canela e pinga) também são protagonistas do cardápio das festas!
     

    É época de diversão, de celebrar e valorizar tradições esquecidas e de desfrutar pessoas queridas! Não permita que o foco da festa seja somente a comida!

    Coma sem culpa, porém tenha atenção a tudo o que come!

     
      Veja algumas curiosidades dos alimentos típicos dessa época:   Milho
    • Excelente fonte de fibras
    • Possui nutrientes como: folato (fundamental para produção dos glóbulos vermelhos), vitaminas A e C, potássio, ferro e tiamina (auxilia no metabolismo).
    • Sugestão de consumo: Na espiga, pipoca salgada, bolo de milho, curau, pamonha
      Vinho Quente
    • Fonte de antioxidantes que auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares.
      Pinhão
    • O Pinhão é um alimento rico em carboidratos e fonte de cálcio, magnésio e fibras. Sua ingestão auxilia na saciedade.
    • Sugestão de consumo: Pode ser consumido como aperitivo, salada, ingrediente de molho para carnes, tortas, rocamboles, massas e até na forma de cremes para os dias frios.
     
      Maçã do Amor
    • A maçã é rica em vitaminas B, C e E, sua casca possui pectina, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o colesterol do sangue.
     
     

    A Camomila Nutrição recomenda que você desfrute do cardápio junino com prazer, mas, essencialmente, que você traga muita atenção ao momento que for comer!

    Dessa maneira, é possível evitar excessos e aproveitar as festas sem peso na consciência!

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  • Um outro olhar para a obesidade infantil

    Publicado em 12/06/2015

    A obesidade pode ter início na infância, principalmente no período que compreende os dois ou três primeiros anos de idade, quando o corpo produz a maior parte das células adiposas.                             Infelizmente, os últimos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, informam que uma em cada três crianças brasileiras entre 5 aos 9 anos está acima do peso. O número confirma uma situação que preocupa o mundo todo: a epidemia de obesidade, doença crônica e séria relacionada a problemas cardiovascularesdiabetes câncer.                           A meta é tentar evitar que o excesso de peso durante a infância chegue à fase da adolescência, pois os dados confirmam: 80% dos adolescentes obesos continuam obesos na vida adulta.  
      E o ganho de peso na infância pode acontecer por diversos motivos: hábitos alimentares inadequados, influência genética, doenças que levam ao ganho de peso, além do estilo de vida sedentário da criança e da família. Muito importante frisar que alguns aspectos psicológicos ligados às emoções, tanto da criança quanto de alguns integrantes da família, podem influenciar negativamente ou positivamente o apetite da criança.                   A obesidade infantil prejudica a qualidade de vida da criança em diversos aspectos, tanto os fisiológicos, que predispõem a doenças relacionadas, como também pode impactar negativamente a autoestima e a sociabilidade.  
      Os cuidados começam desde o pré-natal, com orientação à gestante sobre o ganho de peso. Mulheres que ganham mais de 15 quilos durante a gravidez deixam o bebê em ambiente extremamente favorável para ganho de peso após nascimento.                             Amamentar até os 6 meses também é reconhecidamente um bom método preventivo. Estudos demonstram que crianças que mamaram por um período menor, desenvolveram obesidade em outro momento da vida. Vale lembrar que o bebê também experimenta novos sabores a partir do leite materno, que se altera de acordo com a alimentação da mãe. Quanto mais variada e colorida for a alimentação da mãe, melhor para o bebê!  
      As informações a respeito dos cuidados com a obesidade infantil andam um pouco rígidas e descabidas em alguns momentos, por isso, a Camomila te convida a ter um outro olhar acerca deste tema:  
      Não faça dietas restritivas com as crianças! Dê exemplos! Jamais tente dietas restritivas com as crianças e tente não gerar muita cobrança com o peso. A expectativa de emagrecimento só causará ansiedade e frustração, tanto na criança quanto na família. As crianças estão em fase de crescimento e dietas restritivas podem levar a um transtorno alimentar.     Dar o exemplo é a chave para o sucesso: as crianças aprendem mais pela atitude do que pelas palavras. Você costuma comer além da conta, dispensar a salada e fazer um pratão de sobremesa? A família toda deve estar envolvida para que a criança consiga perder peso e mudar seus hábitos.  
      Atenção aos padrões de beleza       Até certa idade, a criança considerada “gordinha” costuma ser vista com admiração pelos pais. Quando essa criança cresce e chega à adolescência, o conceito de beleza se modifica e os quilos a mais se tornam um grande transtorno. Fique atento às mídias sociais e aos seus próprios comentários a respeito da aparência física das pessoas.
    Guloseima não é afeto. Observe as emoções do seu filho     Excesso de peso e emoções sempre andaram juntos. Os pais devem ficar atentos e não devem oferecer alimentos como uma forma de confortar a criança. É uma forma de amor errado e armadilha certa para a criança exagerar na dose depois. Existem também algumas situações que levam a criança a buscar no alimento algo que emocionalmente está em falta, seja falta de afeto, atenção ou carinho dos pais. Ou até mesmo situações de medo, angústia, ansiedade. São sentimentos e situações que levam crianças (e até mesmo os adultos) a buscarem o conforto através do alimento. Uma criança estressada, sofrendo pressão na escola ou na família, ou com o nascimento de um irmão, a separação dos pais, a mudança de cidade ou estado, tem a tendência a se gratificar mais com a comida.  
      Não supervalorize a sobremesa     É muito comum utilizar doces ou sobremesas como “prêmio”. Os pais podem buscar outros tipos de premiações não alimentares nesses casos. Por exemplo, falar à criança que se ela comer a refeição, eles vão brincar juntos depois ou que a mãe vai ler uma nova história para ela, etc.
    Atenção à quantidade de comida e à saciedade da criança   Alguns pais costumam ficar preocupados com a possibilidade de os filhos comerem pouco e acabam os obrigando a ingerir uma quantidade maior de alimento do que a necessária. Comece por uma quantidade menor, se a criança quiser comer mais, sirva um pouco mais. Lembre-se: quem sabe quando a criança está satisfeita é ela mesma! A criança tem um mecanismo de saciedade muito bem definido. Se o adulto coloca muita comida no prato, não deve pedir para que a criança raspe o prato, isso não é necessário.  
        Além disso, vale sempre relembrar as dicas sempre recomendadas pela Camomila:
      Apresente alimentos diferentes desde cedo: a recomendação é oferecer o alimento cerca dez vezes e testar preparações diferentes do mesmo alimento. Cuidado com ansiedade dos pais! A criança que não gosta de tudo não é um problema. O que não pode é não gostar de nada!
      Repense o consumo dos alimentos industrializados: até os dois anos de vida, os pais não devem dar alimentos industrializados, como salgadinhos, doces e refrigerantes. Depois dos dois anos, proibir esse tipo de alimento não é a melhor opção, porque isso pode estimular ainda mais a vontade da criança. A chave é: controlar quantidades e horários.
      Faça refeições em família: a televisão e o celular atrapalham a saciedade, pois não prestamos atenção no que comemos e, consequentemente, acaba-se comendo mais. Aproveite o momento das refeições para sentar em família e conversar sobre o dia. É bom para o relacionamento e para a saúde.  
      Aprecie o café da manhã: aquela criança que toma um bom café da manhã vai ter a tendência a buscar consumir alimentos mais saudáveis ao longo do dia.
       

    Assim como a obesidade é uma doença crônica causada por diversos fatores, o tratamento também deve ser multidisciplinar. Pediatras, nutricionistas e psicólogos são os especialistas indicados para uma avaliação física, clínica e nutricional.

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  • PARECE, MAS NÃO É! DESVENDANDO O RÓTULO: Complemento alimentar infantil

    Publicado em 10/06/2015

    É muito importante olhar com bastante atenção as informações nutricionais contidas nos rótulos dos alimentos, pois, muitas vezes, as aparências podem nos enganar!
    Já falamos sobre como analisar o rótulo de uma maneira geral aqui.
    Hoje, desvendaremos o rótulo de um famoso complemento alimentar infantil.
      Vejam:
      complemento alimentar infantil_rótulo
      O que a propaganda diz:           “Conheça XXX Kids, complemento nutricional que contém 26 nutrientes presentes nos grupos de alimentos da pirâmide, além de ter o sabor que as crianças adoram. Ajude seu filho a receber uma nutrição mais completa todos os dias!” 
      É sempre importante estarmos atentos à lista de ingredientes do produto (obrigatória em qualquer alimento industrializado). Vamos dar uma olhada?
      ingredientes_complemento alimentar infantil
      Conforme já dissemos, a lista de ingredientes funciona em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente da lista é o que está presente em maior quantidade no produto. O segundo ingrediente, representa a segunda maior quantidade dentro do produto, e assim por diante. Quanto mais ao final da lista, menor a quantidade dentro do produto!
      Vamos à análise:   SACAROSE é o componente principal deste complemento, Lembrando que sacarose é sinônimo de açúcar. Constatamos, então, que neste produto há uma grande quantidade de açúcar!
      O segundo ingrediente é CACAU EM PÓ. Ufa! Menos mal!
      Mas, o terceiro ingrediente: MALTODEXTRINA. Um carboidrato complexo que após a digestão é convertido a GLICOSE. Usado na indústria alimentícia para melhorar o sabor, textura e absorver a umidade.
      Em seguida, surge um preparo de LEITE EM PÓ com o emulsificante LECITINA DE SOJA. Um aditivo alimentar muito usado pela indústria alimentícia para dar volume e aeração à preparação (Sabe aquela espuminha que forma depois que misturamos o pó ao leite? É isso!). Mas, é realmente necessário? Além disso, é sabido que a soja é um componente bastante alergênico. Portanto, alérgicos, fiquem de olho no rótulo!
      Depois de tudo isso, vem uma lista de VITAMINAS E MINERAIS. Adicionados artificialmente. E que, apesar de aparecerem após 4 ingredientes principais, é o ponto de destaque no rótulo!
      complemento alimentar infantil_rótulo destaque  
      * O Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) ressalta que não há garantia de que o nutriente adicionado reproduza no organismo a função do nutriente naturalmente presente nos alimentos, quando se adicionam fibras ou micronutrientes sintéticos (vitaminas e minerais artificiais) aos produtos.
      Por último, encontramos o ESTABILIZANTE CARRAGENA, outro aditivo utilizado pela indústria alimentícia e que facilita a dissolução e possui a capacidade de manter as partículas em suspensão.
      Por fim, as informações a respeito dos componentes alergênicos: Não contém Glúten e Contém lactose. (Mas, infelizmente, esqueceram de mencionar a soja. A informação não ficou clara e ficou perdida lá no meio da lista de ingredientes).  
       

    Enfim, constatamos: É um produto rico em açúcar, com quantidades consideráveis de aditivos alimentares, acrescido de vitaminas e minerais. Se consumido diariamente, fortalecerá a preferência ao paladar doce e poderá contribuir para o ganho de peso não saudável das crianças, surgimento de cáries e alterações na glicemia.


      Vamos relembrar a publicidade?           “Conheça XXX Kids, complemento nutricional que contém 26 nutrientes presentes nos grupos de alimentos da pirâmide, além de ter o sabor que as crianças adoram. Ajude seu filho a receber uma nutrição mais completa todos os dias!” 
     

    Não caia no conto do marketing das indústrias alimentícias!

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  • Publicidade Infantil

    Publicado em 08/06/2015

    Você já reparou na grande quantidade de propagandas feitas por indústrias de alimentos? Já se deu conta de que os alimentos ultraprocessados (geralmente com alta quantidade de açúcar, gordura, sódio) são o foco preferencial dessas campanhas?


    O padrão alimentar, sobretudo de crianças e adolescentes, vem se modificando em todo o mundo. Entre os fatores associados, está a expansão dos meios de comunicação, em especial a televisão.
    A TV é a maior fonte de lazer e informação da maioria da população, moldando opiniões e comportamentos. Você sabia que hoje as crianças são expostas a mais de 40.000 propagandas por ano, das quais 30.000 são de produtos específicos, como alimentos?
    Já é consenso entre as principais organizações em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para o combate à obesidade e às doenças crônicas. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde cedo.
    Estudos mostram que o efeito de comerciais no comportamento alimentar infantil têm demonstrado que o hábito de assistir à televisão está relacionado com os pedidos, as compras e o consumo de produtos alimentícios anunciados por ela.
    Assim, a educação alimentar acaba não ficando ao cargo apenas dos pais ou da escola. Há tempos, ela vem sendo dividida com os meios de comunicação e é praticamente impossível evitar que estas mensagens atinjam as crianças e acabem fazendo parte da sua formação.
    O problema se torna ainda mais grave, quando além das crianças, vemos os pais também serem atingidos por mensagens enganosas, como a da maionese industrializada que se diz tão boa quanto o azeite, do catchup que afirma ser como o tomate in natura, do tempero cheio de sódio e glutamato que é o temperinho cheio de amor...
    Atrelado a esse movimento, já reparou também que os alimentos não saudáveis possuem um preço mais acessível, ou seja, são mais baratos do que os alimentos saudáveis? Além disso, usam truques variados para chamar a atenção das crianças, entre os mais comuns estão associar personagens de desenhos infantis a marca e oferecer brinquedos como brindes na compra do produto.
    O que precisa ser feito? Reverter esse cenário! O ideal é a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis e promover propagandas sobre uma alimentação saudável e a prática de atividade física.
    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.

    Ainda há um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.

         

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  • Como plantar brotos

    Publicado em 03/06/2015

    Hoje os brotos estão se tornando cada vez mais frequente na culinária brasileira, onde tempos atrás só se encontrava apenas nas cozinhas japonesas e vegetarianas.

    Vamos começar!

    • Processo de germinação em vidro
    Você vai precisar de:
    • Vidro grande de boca larga;
    • 1 pedaço de gaze ou pano fino;
    • 1 pedaço de elástico resistente
    Como Proceder:
    • Escolha das sementes: devem ter boa procedência, podem ser adquiridas nas zonas cerealista ou lojas especializadas. Nunca utilize as sementes com substâncias tóxicas ou aquelas vendidas em casas de avícolas ou pet Center.
    • Pegue um punhado de sementes, coloque no vidro que não precisará ficar tampado e encha de água até cobrir as sementes. O tempo ideal de embebidação é de aproximadamente 6 a 12 horas.

    OBS: As sementes que boiarem ou que não aumentarem de volume durante a embebidação deve ser eliminado, pois não germinaram.
    • Decorrido o tempo necessário, coloque gaze ou pano fino na boca do vidro e prenda com elástico. Em seguida, despeje toda a água.  Mantenha o vidro de cabeça para baixo num ângulo de 45 graus.
    • Enxague e escorra as sementes varias vezes ao dia com água filtrada e fresca.
    • Para que os brotos fiquem mais verdinhos, deixe-os expostos a luz indireta nos dois últimos dias ou um pouco antes de colhê-los.
    • A colheita varia conforme a espécie (consulte a tabela de geminação). Os brotos devem ser consumidos o mais rápido possível, assim que atingirem o tamanho adequado. Podem ser guardados, caso necessário, em sacos plásticos e armazenados em geladeiras.
    plantar
    Tabela de germinação e hidratação  
    SEMENTES/ Ervas e Hortaliças TEMPO (HORAS) HIDRATANDO BROTOS DO AR
    Alfafa 8 3 a 4  dias
    Mostarda 8 3 a 5 dias
    Manjericão 8  -
    Rúcula 8  -
    Trevo 8 4 a 6 dias
     
    • Processo de germinação na terra
    Como fazer:
    • Em uma bandeja furada, coloque 2 a 4 dedos de terra (de preferencia, a do quintal, evite terra de loja de plantas, pois estão cheias de aditivos químicos). Na falta de terra de quintal, utilize húmus de minhoca, por ser mais limpinho.
    • Coloque as sementes germinadas por cima da terra e cubra as com um pouco de terra peneirada por cima.
    • Regue diariamente seus brotos sem encharcar.
    • Eles gostam de pouca água e luz indireta.
    • COLHEITA: Costumam estar prontos em 1 semana. As gramíneas (trigo, centeio, senha, painço, milho e pipoca) devem estar no mínimo com 10 cm de altura para poderem ser colhidas. Os brotos (girassol, lentilha, linhaça, níger, ervilha inteira,  ), quando apresentarem 2 folhas.

      Brotos de Girassol girassol
      Brotos de Beterraba beterraba
      Brotos de Alfafa alfafa
           

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  • Horta Escolar

    Publicado em 03/06/2015

    As hortas escolares representam um bom instrumento de educação ambiental e alimentar de forma interdisciplinar e vivenciada, onde a natureza é compreendida como um todo e onde o ser humano é parte integrante da natureza e agente das transformações do mundo em que vive. As hortas escolares promovem a educação alimentar e contribuem para a diversificação da merenda escolar, agregando verduras e legumes produzidos em processos orgânicos.
    Os professores e alunos usam as hortas como espaço pedagógico, de terapia ocupacional, de busca de hábitos saudáveis bem como uma forma de estreitar vínculos entre a escola, pais de alunos e comunidade local. Tem como meta principal desenvolver a prática do cultivo de hortaliças nas escolas, servir de laboratório para o aprendizado de práticas de educação ambiental, alimentação saudável e convívio social.
    Os alunos aprendem que, cultivar a horta é conhecer a matemática envolvida no plantio e nas colheitas, a biologia das plantas e do solo, o valor nutritivo dos alimentos. Cultivar a horta e trabalhar na criação de mudas significa também dividir tarefas e organizar responsabilidades, além de implicar na participação ativa em um processo de transformação e melhoramento dos espaços físicos da comunidade onde as escolas estão presentes.
    No Brasil de hoje, a má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal. Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental. As escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível. A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares, difíceis de modificar na idade adulta.
    A finalidade da educação alimentar é transformar o alimento em um instrumento pedagógico, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas. Apesar de a alimentação ser servida nas instituições de ensino, raramente esta é vista como conteúdo de ensino. A educação alimentar deve ser levada para o ambiente escolar, onde o educando pode e deve reforçar a adoção de bons comportamentos alimentares. Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo. Por esse motivo, as hortas escolares desempenham um papel importante no desenvolvimento de bons hábitos alimentares das crianças, uma vez que familiariza os envolvidos com os alimentos e contribui para orientar o público a respeito da alimentação saudável nas atividades pedagógicas e muito contribuem para a promoção da saúde.
    Como iniciar uma horta na minha escola? O local escolhido deve receber a luz do sol direta na maior parte do dia, mas principalmente na parte da manhã e também deve haver água disponível para irrigação.
    Se a escola não tiver um espaço disponível para montar uma horta, há a possibilidade de construí-la em espaços alternativos, como em pneus, garrafas pet, canos de PVC.
    O preparo da horta deve ser feita com profissionais que tenham um conhecimento prático do cultivo. A escolha das hortaliças deve ser de forma diversificada, garantindo assim uma grande variedade de cores, formas e diferentes nutrientes.
    É importante que a escolha das hortaliças e todo o processo de planejamento e execução da horta sejam feitos com a participação direta das crianças, garantindo assim que elas se envolvam nos trabalhos.

     Confira a época de cultivo de algumas hortaliças e inspire-se para iniciar sua horta:

    CULTURAS DEFINITIVAS MELHOR ÉPOCA DE PLANTIO COLHEITA
    Abóbora Julho a novembro 5 a 6 meses
    Acelga Abril a agosto 60 a 70 dias
    Beterraba Maio a setembro 75 a 90 dias
    Cenoura Maio a julho 80 a 90 dias
    Ervilha Março a outubro 4 meses
    Espinafre Março a junho 2 a 3 meses
    Feijão Agosto a maio 40 a 60 dias
    Mostarda Abril a julho 45 a 55 dias
    Nabo Março a agosto 2 a 3 meses
    Pepino Agosto a outubro 2 a 3 meses
    Quiabo Setembro a dezembro 60 a 80 dias
    Rabanete Todo o ano 30 dias
    Salsa Todo o ano 40 a 50 dias
    Alface Todo o ano 60 a 80 dias
    Berinjela Setembro a dezembro 120 a 130 dias
    Cebola Março a junho 170 a 180 dias
    Chicória Abril a setembro 3 meses
    Couve comum Março a julho 3 meses
    Couve-flor Fevereiro a março 4 a 5 meses
    Pimentão Agosto a outubro 130 a 150 dias
    Repolho Março a julho 4 meses
    Tomate Agosto a dezembro 4 meses

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  • Alimentação e Sustentabilidade

    Publicado em 01/06/2015

    Sustentabilidade é um tema bastante discutido atualmente, devido ao esgotamento de recursos naturais que estamos vivendo. Mas, o que a alimentação tem a ver com isso?
      A alimentação e sustentabilidade se relacionam quando o objetivo é encorajar o consumo e o comércio do alimento bom, limpo e justo, entendido como:  
    • Alimento bom refere-se aos modos de produção e de processamento que tenham o objetivo de preservar ao máximo a naturalidade dos alimentos;
    • Alimento limpo é entendido como aquele proveniente de práticas de agricultura que geram menor impacto possível ao meio ambiente e à biodiversidade, não oferecendo, ao mesmo tempo, riscos à saúde dos consumidores. Em linhas gerais, alimento limpo é aquele produzido sem uso de agrotóxicos e processado preferencialmente com o mínimo emprego de aditivos químicos.
    • Alimento justo é aquele que, durante todo o processo produtivo, oferece condições de trabalho justas aos produtores, tanto em termos de geração de renda como em relação ao respeito pela diversidade de culturas e modos de vida.
    Todos os países deveriam tomar medidas imediatas para promover hábitos de alimentação mais sustentáveis como uma forma de reduzir os impactos ambientais e melhorar a saúde de seus cidadãos.
     

    O que é sustentabilidade?

      É a capacidade que o indivíduo ou um grupo de pessoas tem em se manter dentro de um ambiente sem causar impactos. A sustentabilidade não está limitada somente ao meio ambiente, também está relacionada a outros setores da sociedade como a economia, a educação e a cultura.

    Alimentação & Sustentabilidade

    O sistema alimentar é definido como uma cadeia de atividades que podem ser divididas em cinco etapas:
    • Produção: cultivo dos alimentos e criação de animais;
    • Processamento: processo de transformação dos alimentos em produtos;
    • Distribuição: transporte e armazenamento dos alimentos do local de produção aos mercados;
    • Consumo: fase na qual o alimento é adquirido, utilizado e consumido; Disposição de resíduos: descarte final dos alimentos e seus subprodutos.
    Todas essas etapas podem impactar de alguma forma o meio ambiente, seja por meio da utilização excessiva de produtos químicos, recursos elétricos e hídricos, combustíveis fosseis ou deterioração do solo.
    Nessa proposta, reveja alguns hábitos alimentares, contribua e multiplique o conceito de alimentação sustentável:
    • Consuma produtos orgânicos: eles reduzem os danos causados por insumos químicos, prejudicando o solo e os recursos hídricos, além de prejudicar a saúde;
    • Utilize ingredientes regionais: além de diminuir as emissões de gases derivados do transporte, dar preferência aos produtos regionais beneficia os produtores locais, além de valorizar a herança cultural e alimentar da região;
    • Não consuma espécies em risco de extinção: evitar o consumo de espécies ameaçadas de extinção e dar preferência aos produtos certificados, reduz as possibilidade de extinção, incentiva a produção legalizada e evita doenças provenientes da exploração ilegal destes recursos;
    • Respeite a sazonalidade: alimentos fora de época são mais caros, menos nutritivos e ainda envolvem técnicas de cultivo nada amigáveis ao meio ambiente. Por serem consumidos fora da época natural, provavelmente são trazidos de regiões mais distantes e colhidos antes do tempo, amadurecem no caminho e perdem muitas vitaminas e nutrientes;
    • Atenção ao desperdício de alimentos: reduzir o desperdício de alimentos reduz os gastos com ingredientes, aproveita melhor os nutrientes do alimento e ainda reduz a produção de resíduos orgânicos. Siga 3 dicas básicas:
    1. Planeje antes de ir ao mercado, verifique o que realmente precisa ser comprado para evitar excessos. Observe o prazo de validade das mercadorias. Depois da compra, a regra é cozinhar de forma consciente, suficiente para que não haja muita sobra.
    1. Armazene os alimentos de forma adequada, dentro da temperatura e embalagem recomendadas para que o alimento não estrague antes da hora e tenha o lixo como destino.
    1. Aproveite as cascas, entrecascas, talos, sementes e folhas, que normalmente são descartados. As partes não convencionais dos alimentos fornecem nutrientes importantes para a manutenção da saúde, como fibras, vitaminas e minerais. Ou seja, ao jogar alimentos no lixo também desperdiçamos dinheiro e saúde.

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