Dicas e Receitas

Bem-vindo ao canal de notícias da Camomila Nutrição.

Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • Um outro olhar para a obesidade infantil

    Publicado em 12/06/2015

    A obesidade pode ter início na infância, principalmente no período que compreende os dois ou três primeiros anos de idade, quando o corpo produz a maior parte das células adiposas.                             Infelizmente, os últimos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, informam que uma em cada três crianças brasileiras entre 5 aos 9 anos está acima do peso. O número confirma uma situação que preocupa o mundo todo: a epidemia de obesidade, doença crônica e séria relacionada a problemas cardiovascularesdiabetes câncer.                           A meta é tentar evitar que o excesso de peso durante a infância chegue à fase da adolescência, pois os dados confirmam: 80% dos adolescentes obesos continuam obesos na vida adulta.  
      E o ganho de peso na infância pode acontecer por diversos motivos: hábitos alimentares inadequados, influência genética, doenças que levam ao ganho de peso, além do estilo de vida sedentário da criança e da família. Muito importante frisar que alguns aspectos psicológicos ligados às emoções, tanto da criança quanto de alguns integrantes da família, podem influenciar negativamente ou positivamente o apetite da criança.                   A obesidade infantil prejudica a qualidade de vida da criança em diversos aspectos, tanto os fisiológicos, que predispõem a doenças relacionadas, como também pode impactar negativamente a autoestima e a sociabilidade.  
      Os cuidados começam desde o pré-natal, com orientação à gestante sobre o ganho de peso. Mulheres que ganham mais de 15 quilos durante a gravidez deixam o bebê em ambiente extremamente favorável para ganho de peso após nascimento.                             Amamentar até os 6 meses também é reconhecidamente um bom método preventivo. Estudos demonstram que crianças que mamaram por um período menor, desenvolveram obesidade em outro momento da vida. Vale lembrar que o bebê também experimenta novos sabores a partir do leite materno, que se altera de acordo com a alimentação da mãe. Quanto mais variada e colorida for a alimentação da mãe, melhor para o bebê!  
      As informações a respeito dos cuidados com a obesidade infantil andam um pouco rígidas e descabidas em alguns momentos, por isso, a Camomila te convida a ter um outro olhar acerca deste tema:  
      Não faça dietas restritivas com as crianças! Dê exemplos! Jamais tente dietas restritivas com as crianças e tente não gerar muita cobrança com o peso. A expectativa de emagrecimento só causará ansiedade e frustração, tanto na criança quanto na família. As crianças estão em fase de crescimento e dietas restritivas podem levar a um transtorno alimentar.     Dar o exemplo é a chave para o sucesso: as crianças aprendem mais pela atitude do que pelas palavras. Você costuma comer além da conta, dispensar a salada e fazer um pratão de sobremesa? A família toda deve estar envolvida para que a criança consiga perder peso e mudar seus hábitos.  
      Atenção aos padrões de beleza       Até certa idade, a criança considerada “gordinha” costuma ser vista com admiração pelos pais. Quando essa criança cresce e chega à adolescência, o conceito de beleza se modifica e os quilos a mais se tornam um grande transtorno. Fique atento às mídias sociais e aos seus próprios comentários a respeito da aparência física das pessoas.
    Guloseima não é afeto. Observe as emoções do seu filho     Excesso de peso e emoções sempre andaram juntos. Os pais devem ficar atentos e não devem oferecer alimentos como uma forma de confortar a criança. É uma forma de amor errado e armadilha certa para a criança exagerar na dose depois. Existem também algumas situações que levam a criança a buscar no alimento algo que emocionalmente está em falta, seja falta de afeto, atenção ou carinho dos pais. Ou até mesmo situações de medo, angústia, ansiedade. São sentimentos e situações que levam crianças (e até mesmo os adultos) a buscarem o conforto através do alimento. Uma criança estressada, sofrendo pressão na escola ou na família, ou com o nascimento de um irmão, a separação dos pais, a mudança de cidade ou estado, tem a tendência a se gratificar mais com a comida.  
      Não supervalorize a sobremesa     É muito comum utilizar doces ou sobremesas como “prêmio”. Os pais podem buscar outros tipos de premiações não alimentares nesses casos. Por exemplo, falar à criança que se ela comer a refeição, eles vão brincar juntos depois ou que a mãe vai ler uma nova história para ela, etc.
    Atenção à quantidade de comida e à saciedade da criança   Alguns pais costumam ficar preocupados com a possibilidade de os filhos comerem pouco e acabam os obrigando a ingerir uma quantidade maior de alimento do que a necessária. Comece por uma quantidade menor, se a criança quiser comer mais, sirva um pouco mais. Lembre-se: quem sabe quando a criança está satisfeita é ela mesma! A criança tem um mecanismo de saciedade muito bem definido. Se o adulto coloca muita comida no prato, não deve pedir para que a criança raspe o prato, isso não é necessário.  
        Além disso, vale sempre relembrar as dicas sempre recomendadas pela Camomila:
      Apresente alimentos diferentes desde cedo: a recomendação é oferecer o alimento cerca dez vezes e testar preparações diferentes do mesmo alimento. Cuidado com ansiedade dos pais! A criança que não gosta de tudo não é um problema. O que não pode é não gostar de nada!
      Repense o consumo dos alimentos industrializados: até os dois anos de vida, os pais não devem dar alimentos industrializados, como salgadinhos, doces e refrigerantes. Depois dos dois anos, proibir esse tipo de alimento não é a melhor opção, porque isso pode estimular ainda mais a vontade da criança. A chave é: controlar quantidades e horários.
      Faça refeições em família: a televisão e o celular atrapalham a saciedade, pois não prestamos atenção no que comemos e, consequentemente, acaba-se comendo mais. Aproveite o momento das refeições para sentar em família e conversar sobre o dia. É bom para o relacionamento e para a saúde.  
      Aprecie o café da manhã: aquela criança que toma um bom café da manhã vai ter a tendência a buscar consumir alimentos mais saudáveis ao longo do dia.
       

    Assim como a obesidade é uma doença crônica causada por diversos fatores, o tratamento também deve ser multidisciplinar. Pediatras, nutricionistas e psicólogos são os especialistas indicados para uma avaliação física, clínica e nutricional.

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  • É hora da diversão!

    Publicado em 27/05/2015

    Festinha de criança é sempre garantia de diversão. Todos adoram!


      Mas, é possível aliar as gostosuras servidas com opções criativas e nutritivas. SIM é possível! Basta escolher os alimentos certos que a diversão vai ser a mesma.

    Primeiro de tudo, siga alguns passos para organizar uma festinha para o seu filho:

    • Faça um planejamento antecipado
    • Pense na decoração: temática ou não?
    • E quanto ao local? Casa, Buffet, parque, escola.
    • Verifique os convites e número de convidados
    • Planeje um cardápio com os alimentos que serão oferecidos
    • Vai oferecer lembrancinhas?

    Dicas do que servir na sua festinha:

    • Salada de frutas ou frutas: Você pode colocá-las em potinhos coloridos individuais, ou em casquinhas de sorvete, cortá-las em diferentes formatos, utilizar moldes de flores ou estrelas, colocá-las em palitos de sorvete ou churrasco. As opções são variadas para incentivar o consumo. Para acompanhar, é possível colocar iogurte natural (adoçado com mel) em potinhos individuais, mas fique atento à temperatura e o tempo de exposição.
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    • Gelatina natural: Utilize suco de frutas natural e misture com pó de gelatina incolor. Use a criatividade, faça camadas coloridas, utilize cascas de frutas como recipiente ou decore com pedacinhos de frutas. A carambola em forma de estrelinha dá um charme especial.
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    • Picolé de frutas: É possível fazer picolés caseiros a partir do suco de frutas ou de uma mistura de fruta batida com iogurte. Fica uma delícia!
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    • Bolinhos de cenoura, maçã, banana ou laranja: Use forminhas, plaquinhas ou bandeirinhas para decorar e estimular a experimentação.
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    • Brigadeiro com frutas.
    • Sanduíche natural em formatos variados: Use moldes de figuras diferentes para os sanduichinhos ou faça wraps. Formatos diferentes aguçam a curiosidade das crianças e estimulam a experimentação. Faça diversas decorações divertidas, você pode até combinar com o tema. Para o recheio, opte por pastas de legumes, como berinjela, espinafre ou cenoura. Peito de peru, queijo branco, cottage, ricota ou requeijão, além do atum ou peito de frango desfiado. Você pode colocar também alface, tomate, pepino, rúcula, salsinha e cebolinha picada.
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    • Espetinhos salgados: Composto por pães variados, queijos, legumes e hortaliças.
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    • Salgado integral assado ou mini tortinhas: Você pode escolher recheios mais leves como palmito, brócolis, ricota, escarola, espinafre.
    • Legumes crús: cenoura baby, pepino em palito, tomate cereja, beterraba em palito. Deixe na mesa um pouco de sal e azeite extra virgem ou sirva com patê!
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    • Milho cozido.
    • Biscoito de polvilho, grissinis, integrais.
    • Pipoca: Você pode dar um colorido diferente utilizando a cúrcuma (açafrão da terra).
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    • Chips salgados (inhame, batata, batata doce) ou Chips doces (banana, maçã).
    • Sucos naturais e Smoothies de frutas.
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    • Água de coco
    • Águas aromatizadas
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    Animou? As opções são variadas!

    Use e abuse da sua criatividade, utilizando opções nutritivas.

    Boa festa!

       

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  • COMO se come é tão (ou mais) importante como O QUE se come

    Publicado em 20/05/2015

    Hoje, fala-se tanto desta epidemia de obesidade infantil que isso assusta todos os pais (e até filhos).
      Dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – revelaram aumento da obesidade infantil e mostraram que o número de crianças e de adolescentes acima do peso subiu de 4% para 18% em meninos e entre as meninas o salto foi de 7,5% para 15,5%.
      A obesidade é uma doença e um grave problema de saúde pública que envolve fatores genéticos e é especialmente reforçada quando associada a fatores ambientais, sociais e psicológicos. Ou seja, não é simplesmente um problema de gula!
      Sabemos muito sobre os problemas associados à obesidade. E mais, lemos e ouvimos informações suficientes para combatê-la: “Consuma menos gordura, coma tantas porções de carboidratos e não passe de tantas calorias diárias...” Estamos cansados de ler e ouvir isso pelos meios de comunicação, não é mesmo? Em relação à alimentação infantil, nem se fale! São cartilhas com informações variadas sobre alimentação...
      No entanto, escolher uma alimentação saudável não depende apenas do acesso à informação nutricional adequada. A seleção de alimentos tem a ver com as preferências desenvolvidas relacionadas ao prazer, associada ao sabor dos alimentos, as atitudes aprendidas desde muito cedo na família e a muitos outros fatores psicológicos e sociais.
      Claro que é importante se preocupar com a obesidade e é normal desejar boa saúde aos nossos filhos. O problema é que sabe-se muito sobre os perigos de saúde associados à obesidade na infância, mas há pouco entendimento sobre os perigos de colocar as crianças em uma dieta restritiva.
      Dietas e crianças não combinam, pois dietas podem levar as crianças a comerem escondidas e com culpa, afeta negativamente a autoestima (que já deve ser baixa devido ao preconceito e brincadeiras de outras crianças), além de criarem uma relação de conflito com os pais. Corre-se o risco também de transoformar essas crianças em pessoas completamente desconectadas da comida, sem boas memórias afetivas/alimentares e cheias de neuras.
      Ao invés de forçar uma dieta à criança, vale a pena pensar não só na nutrição, mas também no comportamento alimentar como forma de combater e prevenir a obesidade infantil.
     

    Veja alguns comportamentos alimentares que podem ajudar:

    Refeições em família: 

    O ambiente familiar é o local das primeiras experiências com o alimento. As refeições em família tem papel essencial nos hábitos adquiridos na infância e levados para vida adulta. Infelizmente, este hábito em família tem sido deixado de lado. As refeições em torno da mesa, com a família reunida, permite o compartilhar experiências, além de ser um bom momento de observar e acompanhar o comportamento alimentar dos filhos.
      Dados de estudos recentes mostram que os adolescentes que tiveram mais refeições em família tiveram melhores hábitos alimentares, menor IMC, melhores notas na escola, menores taxas de depressão.
      Quando estamos à mesa, comemos mais “comida de verdade”, como frango, macarrão e legumes. O modo de comer também é mais saudável: envolve cozinhar, colocar a mesa e, se possível, compartilhar o momento.
     

    Ambiente: 

    O que muita gente ainda não se dá conta é de que o ambiente é capaz de decidir o que as pessoas vão comer. O ambiente está a todo tempo colocando em risco a nossa decisão alimentar. Ingere menos calorias quem come com atenção, devagar, em local tranquilo e sem distrações. Hoje, TV, celular, tablet, notebook estão presentes na maioria das refeições e atrapalham o cérebro a entender quando é hora de parar de comer.
     

    O papel da escola:

      A escola também deve contribuir com um ambiente agradável e com melhor capacitação para o ensinamento de uma alimentação saudável, além de ofertar opções adequadas nutricionalmente.
    Atividades educativas podem ser programadas com o intuito de aproximar a criança da “comida de verdade”, capacitar e incentivar a autonomia alimentar.
    As crianças são importantes multiplicadores e formadores de oponião, pois transmite aos seus familiares seus novos conhecimentos esperando uma atitude por parte destes.
     

    Atenção à mídia:

      A mídia e suas múltiplas formas estão entre aquelas que mais rapidamente estão assumindo papel central na socialização de crianças e jovens.
    A publicidade e a propaganda são técnicas largamente utilizadas pelas empresas para encorajar o consumo de seus produtos. Hoje, há diversas propagandas de alimentos ligadas aos personagens favoritos das crianças ou relacionadas a brindes e brinquedos atrativos.
    Atualmente, as crianças gastam muito tempo assistindo televisão (cerca de 3 a 4 horas por dia) e também em computadores e vídeo games. Ou seja, as crianças estão expostas às diversas formas da publicidade, muitas horas por dia!

    Dicas Comportamentais:

    • Crie o hábito, pelo menos em uma refeição (almoço ou jantar), em que a família esteja toda reunida na mesa;
    • Evite comentários negativos sobre o peso ou o corpo, não só da criança, mas de qualquer outra pessoa;
    • Não categorize aos alimentos como “bons” ou “ruins”. E também não categorize o jeito de se alimentar como “perfeito” ou como “porcaria”;
    • Estabeleça em casa padrões mais equilibrados, acrescentando legumes e frutas, cozinhando e degustando alimentos, nutrindo o corpo com uma alimentação de qualidade e com alimentos mais verdadeiros;
    • Envolva as crianças nas compras e preparações de refeições;
    • Sirva porções menores e permita a criança a se servir de novo caso esteja com fome ainda. Respeite a fome e saciedade da criança e não force a “raspar o prato” quando ela disser que já está satisfeita;
    • Em casos de recusa de um alimento específico, ofereça-o em outra ocasião e como outra preparação. Não fique insistindo de imediato, pois só acaba criando um ambiente negativo;
    • Tire aparelhos eletrônicos no local da refeição (televisão na cozinha, celulares sob a mesa).
    • Incentive uma autoimagem positiva, ajudando seu filho a descobrir seus talentos e interesses especiais. Não é o peso que determina quem ele é!
    Referências: GENTA  

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  • ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: Atenção ao seu consumo!

    Publicado em 11/05/2015

    O consumo de alimentos ultraprocessados participa da dieta brasileira desde a década de 80, e, atualmente, vem apresentando aumento expressivo de consumo desde a população infantil até idosa.


      O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado no final do ano passado, propõe dividir os alimentos em quatro categorias segundo seu grau de processamento:  
    • In natura ou minimamente processados:
    Alimentos in natura em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada e saborosa. São obtidos diretamente de plantas ou de animais e são adquiridos para o consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos.  
      Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, moagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. Exemplos: arroz, feijão e leguminosas em geral, cogumelos frescos ou secos, frutas secas, sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias, castanhas, farinhas, macarrão ou massas frescas ou secas, carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados, leite pasteurizado, ‘longa vida’ ou em pó, iogurte (sem adição de açúcar).    
    • Óleos, gorduras, sal e açúcar:
    São produtos extraídos de alimentos in natura ou da natureza por processos como prensagem, moagem, trituração, pulverização e refino. Exemplos: Óleos em geral, azeite, manteiga, banha de porco, gordura de coco, açúcar refinado, demerara ou mascavo, sal refinado ou grosso.    
    • Alimentos processados:
    São fabricados pela indústria com adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre, adicionados aos alimentos in natura para torna-os duráveis e mais agradáveis ao paladar. Exemplos: conservas de alimentos preservadas em salmoura ou em solução de sal e vinagre, frutas inteiras preservadas em açúcar, carnes acondicionada em sal e peixes acondicionados em sal ou óleo, queijos feito de leite e sal (e alguns microrganismo usado para fermentar o leite), pães feito de farinha de trigo, água, sal e leveduras para fermentar a farinha.    
    • Alimentos ultraprocessados
    São formulações da indústria, feitos em sua maioria ou totalmente a partir de ingredientes e aditivos e contendo pouco ou nenhum alimento in natura. Exemplos: refrigerantes, bebidas energéticas, salgadinhos, bolachas recheadas, guloseimas, suco em pó, embutidos, produtos congelados pronto para aquecer, produtos desidratados como: macarrão instantâneo, sopa em pó, mistura para bolos, tempero pronto.
     

    E a cada ano, é lançada uma variedade de produtos ultraprocessados pelas indústrias alimentícias!


     

    Por que devemos evitar os ultraprocessados?

      Esses alimentos são pobres em fibras, suas características estimulam o consumo excessivo de calorias. Não há quantidades significativas de vitaminas, minerais e outras substâncias que estão presentes nos alimentos in natura. Além de apresentarem maior quantidade de sódio, açúcar, gordura totais e saturadas, que tem função de estender a duração desses produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis como de aditivos ou substâncias acrescentadas pelas indústrias. Pelo exposto, alimentos ultraprocessados favorecem doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para o aumento de sobre peso e obesidade.
     

    Atenção

    O problema principal dos alimentos ultraprocessados é o risco de serem vistos como produtos saudáveis. A publicidade desses produtos explora suas alegadas vantagens (“menos calorias”, “adicionado de vitaminas e minerais”), além de serem atrativos para os olhares do público.  Atenção ao marketing vinculado a esses tipos de alimentos, especialmente ao público infantil, pois além de serem propagandas agressivas, vinculam diversão e brindes a alimentos muito pouco nutritivos.
     

    Saciedade x Atenção ao que se come!

      A maioria dos alimentos ultraprocessados é pensada para ser consumida em qualquer lugar e sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. É comum o seu consumo enquanto se assiste a programas de televisão, na mesa de trabalho ou andando na rua, o que atrapalha os mecanismos de saciedade do nosso organismo, consequentemente, o consumo desses tipos de alimentos acaba sendo elevado.
     

    Por isso, atenção aos rótulos dos alimentos! Evite produtos ultraprocessados e faça dos alimentos in natural ou minimamente processados a base da sua alimentação.

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  • Seu filho tem dificuldades em dormir?

    Publicado em 29/04/2015

     

    Você sabia?     Hoje as perturbações do sono estão entre as queixas mais comuns ao longo de toda a infância.


    O sono é um fator importante no crescimento e desenvolvimento da criança, pois é neste momento que o organismo regula os sistemas do corpo e recompõe os neurotransmissores do cérebro. Uma boa noite de sono auxilia na melhora do humor, da atenção, da energia, do racio­cínio, da produtividade e da saúde de maneira geral.
     

    A quantidade total de horas de sono depende da faixa etária da criança.

    • 0 - 12 meses –  15 a 16 horas de sono
    • 1 – 3 anos – 12 a 15 horas de sono
    • 3 - 7 anos – 10 a 11 horas de sono
    • 7 - 12 anos – 9 a 10 horas de sono
    • Adolescentes – 8 a 9 horas de sono
    Além da quantidade de horas, é preciso que a criança tenha um ambiente adequado, tranquilo, com pouca luz, sem objetos que chamem a atenção e desestimule o sono, como por exemplo: televisão ligada, celulares e computador e evitar brincadeiras agitadas antes de deitar.
      No caso de crianças muito agitadas, experimente dar um banho morno antes de dormir – você pode usar ervas aromáticas como a Camomila, lavanda, erva-doce, eucalipto ou menta no momento do banho. Faça uma trouxinha com as ervas e coloque na banheira ou faça a preparação em uma tigela com água quente e despeje-a sobre o corpo. Fazer uma massagem relaxante, colocar uma música calma ou contar uma história antes de dormir também são opções interessantes que podem relaxar e acalmar os mais agitados.
      Além disso, é preciso que os pais reconheçam e respeitem os sinais de sonolência e de cansaço da criança. Cada uma tem a sua própria forma de manifestar: desde esfregar os olhos e bocejar, até choramingar, querer colo e atenção e ficar irritável. É importante não esquecer que estes sinais podem ir mudando à medida que a criança cresce.
       

    Hora da refeição x Sono

    O jantar ou o último lanche da noite precisa ser servido até 2 horas antes de a criança ir à cama, para que assim dê tempo de fazer bem a digestão.   Quanto mais leve for a preparação oferecida, melhor. Um estômago cheio pode dificultar o sono da criança.    

    Alguns alimentos devem ser evitados, pois são estimulantes do sono como:

     
    • Bebidas estimulantes como: chá preto ou mate e refrigerantes; alimentos a base de cafeína; chocolates e doces concentrados; alimentos gordurosos; molhos e temperos fortes e gordurosos.
     

    Prefira alimentos como:

     
    • Chá de ervas descafeinados;
    • Faça uma combinação reconfortante de triptofano (um aminoácido precursor da serotonina, que acalma e causa bem-estar) e cálcio, que relaxa a musculatura e induz o sono. Combine alimentos como: leite, mel, iogurte natural com carboidratos integrais (torrada, pão integral, aveia, milho, cereais integrais sem açúcar). Mas, atenção às quantidades! Lembre-se que é preciso que a última refeição seja leve;
    • Alimentos ricos em magnésio também ajudam na melhora do sono como: banana, abacate, verduras escuras (no período da noite, prefira consumir essas verduras cozidas), sopas de legumes, nozes, uvas passas, castanhas e sementes (gergelim, linhaça e chia).
     

    Dicas de lanches para as crianças, antes de dormir:

     
    • 1 copo de leite morno com uma colher de mel;
    • 1 banana;
    • Mingau de aveia com banana;
    • Mix de castanhas e frutas secas;
    • Bolo integral de banana e chá de camomila;
     

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  • Alimentos orgânicos

    Publicado em 08/04/2015

    Que tal incorporar a sua dieta os alimentos orgânicos? Saiba quais são os benefícios.

      Os alimentos orgânicos em seu cultivo não são utilizados agrotóxicos, nem qualquer outro tipo de produto que possa causar danos à saúde dos consumidores, como fertilizantes químicos, aditivos sintéticos, sementes transgênicas, etc. Utilizam-se apenas sistemas naturais de adubação para combater pragas e fertilizar o solo.
     

    Entre os principais benefícios do consumo de produtos orgânicos estão:

    • Maior quantidade de nutrientes como vitaminas e minerais.
    • O alimento é mais saboroso, pois provem de um solo equilibrado sem agentes químicos.
    • Auxilia na prevenção de doenças. Muitos estudos relacionam o consumo excessivo de agrotóxicos e outras substâncias com alguns tipos de câncer, alergias, doenças respiratórias e neurológicas.
     
    • Além de incentivar o pequeno produtor, preservar o solo e a água dos lençóis d’água.
    Os produtos orgânicos tendem a ser mais caros que os convencionais, pois a escala de produção é menor, o que implica em maiores custos, por exemplo, com frete. Possuem também um tempo de colheita mais demorado devido a ausência de aceleradores de crescimento.
      Porém existem alternativas para consumir esse produto. Se você tiver um espaço em casa pode fazer a sua própria horta. Ou então procurar por uma feira orgânica de bairro, que tende a ser mais barata do que o supermercados.
     

    Quer saber onde encontrar uma feira orgânica perto de você?

    Acesse o link:  http://feirasorganicas.idec.org.br/ e confira!

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  • Aprenda a ler os rótulos!

    Publicado em 02/03/2015

    Apenas contar calorias não é o suficiente para manter saúde e boa forma, o primeiro passo é olhar com bastante atenção as informações nutricionais que vem nos rótulos dos produtos. As informações do rótulo sempre dizem a respeito de uma porção, que é a quantidade média recomendada para o consumo daquele alimento em uma dieta saudável. Mas atenção, se 1 porção de pão de forma equivale a 1 fatia, se você consome 2 deve dobrar os valores encontrados. A medida caseira é a porção convertida em uma medida mais usada pelos consumidores, como xícara, colher de sopa... Pois as pessoas dificilmente têm balanças em casa. %VD é a porcentagem de energia e nutrientes para uma dieta de 2000 kcal. Por exemplo, 1 porção de sopa pronta contempla 30% das necessidades diárias de sódio, é muito não? E se considerarmos que o consumo é maior que 1 porção? É esse raciocínio que devemos ter na hora de escolher os produtos que iremos consumir.

    Dica: Prefira alimentos com baixo %VD de gorduras saturadas, trans e sódio e com alto %VD de fibras.

    Os ingredientes aparecem em ordem decrescente, ou seja, do produto em maior quantidade para o em menor quantidade. Se os ingredientes aparecerem nessa seguinte ordem açúcar, água, xarope de maçã... Isso quer dizer que o açúcar é o que mais compõe o produto. A lista de ingredientes também informa o quão processado é o alimento e o tanto de aditivos químicos que podem ser ali encontrados. É importante observar essa informação para casos de alergias alimentares, por exemplo. É nessa lista que a indústria detalha todos os componentes incluídos no produto. Dica: Quanto menor for à lista de ingredientes, menos processado é produto. É importante também se atentar para a validade dos produtos (fechados e após abertos) e as condições de conservação. A partir das dicas acima, crie o hábito de ler o rótulo dos alimentos e selecione as melhores opções. Faça uma análise crítica e consciente a respeito dos alimentos industrializados.

    Não conte apenas calorias e não caia no conto do marketing das indústrias! Muitas vezes, as aparências enganam!

    Rótulos  

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  • Dica da Semana: Alimentação Complementar

    Publicado em 31/01/2014

    A Alimentação complementar nada mais é do que a incorporação de alimentos à dieta do bebê, e como o nome sugere esta deve complementar o aleitamento materno, e não substituí-lo.

    • Até 6 meses: Aleitamento materno exclusivo
    • 6 meses a 2 anos: Aleitamento materno + Alimentação complementar

    É importante ressaltar que a introdução da alimentação complementar antes dos 6 meses não é recomendada, pois pode interferir na absorção dos nutrientes do leite materno. A alimentação complementar balanceada e equilibrada é enfatizada como importante medida para a redução de doenças futuras. Deste modo, ao embarcar nesta fase com seu filho:

    PROCURE:

    - Oferecer sucos de fruta, papinhas e outros alimentos sem açúcar e/ou sal, para que a criança perceba o real sabor dos alimentos;

    - Oferecer alimentos variados (principalmente frutas, verduras e legumes), e se a criança rejeitar na primeira vez ofereça novamente. Um alimento novo deve ser oferecido no mínimo 4 vezes consecutivamente;

    - Com o tempo vá oferecendo mais alimentos, (de 3 a 4 alimentos diferentes), no mesmo prato, porém separados, para que a criança perceba o gosto de cada um e vá aprendendo a diferenciá-los;

    - Após os 8 meses, vá evoluindo a consistência, deixando pedacinhos do alimento para estimular a mastigação;

    - Estimule a pega de alimentos e talheres, mesmo que a criança vá fazer um pouco de sujeira, isto irá estimular sua independência.

    EVITE:

    - leite de vaca integral, que é um fator de risco para a anemia nesta fase;

    - alimentos industrializados (como achocolatados e biscoitos recheados) que são ricos em açúcares e gorduras aumentando o risco de obesidade e outras doenças crônicas;

    - sal e açúcar nas preparações, misturar diferentes tipos de alimentos ou fazer “sopões”, isto mascara o real sabor dos alimentos;

    - alimentos integrais e altamente alergênicos (como peixe, clara de ovo e soja) antes do primeiro ano de vida.

    - acrescentar carboidratos (como farinhas e açúcares) às mamadeiras, pois além de poder estar superalimentando a criança, isto aumenta o risco de desenvolver diabetes.

    Lembre-se:

    A Alimentação complementar é uma oportunidade para expor a crianças a alimentos saudáveis e diversos, e não se esqueça de que os hábitos estabelecidos nesta fase tendem a serem mantidos no futuro.

    Dúvidas sobre como e quais alimentos preparar nesta etapa?

    Consulte um Nutricionista!

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  • Dica da semana: Alimentos Integrais

    Publicado em 06/09/2013

     

    São grãos e cereais, como arroz, trigo, aveia e centeio que não passaram por nenhum processo de refinação. Por isso, eles conservam todos os seus componentes originais, incluindo cascas e películas protetoras.

    Conheça o grupo de alimentos integrais e tente incluir pelo menos um dos itens em sua alimentação:

    No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não faz abordagem sobre os alimentos rotulados como integrais no que diz respeito ao conteúdo mínimo de farinha e/ou grãos integrais em suas formulações. E por causa da falta de parâmetros, cada empresa adota os critérios que bem entender.

    De acordo com a Resolução RDC 90 (2000), pão integral é o produto preparado, obrigatoriamente, com farinha de trigo integral e/ou fibra de trigo e/ou farelo de trigo.

    Fique de olho no rótulo! Para saber qual produto possui maior adição de farinha integral, compare a quantidade de fibras do rótulo. Por exemplo: algumas marcas apresentam 4,8 gramas de fibra em 1 e ½ fatia de pão, enquanto outras  contém 3,4 gramas na mesma porção.

    Veja a diferença de fibras entre os pães:

    O consumo de produtos integrais em excesso pode trazer prejuízos à saúde, pois as fibras, além de vitaminas e minerais, carregam também uma substância chamada fitato, que pode reduzir a absorção de zinco, ferro e cálcio.

    Consulte um nutricionista para saber melhor como incluir os alimentos integrais na sua dieta!

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  • Dica da semana: Alimentação Saudável

    Publicado em 30/08/2013

    O nutricionista é o profissional de saúde voltado à segurança alimentar e à atenção dietética, atuando na promoção, manutenção e recuperação da saúde, visando proporcionar melhoria na qualidade de vida das pessoas.

    Conheça os dez passos para uma alimentação saudável:

     - Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia; - Inclua diariamente 6 porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos e raízes. Dê preferência aos grãos integrais; - Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches; - coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana; - consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos; -  consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina; - evite refrigerantes, sucos industrializados, biscoitos doces e recheados e guloseimas; - diminua a quantidade de sal na refeição e retire o saleiro da mesa. Evite consumir conservas, sopas, molhos e temperos prontos; - beba pelo menos 2 litros de água por dia, de preferência no intervalo das refeições; - mantenha o peso dentro de limites saudáveis;  

    Consulte um Nutricionista para melhorar sua alimentação!

    Valorize este profissional!

    31 de agosto – Dia do Nutricionista

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